sexta-feira, 26 de junho de 2009

REZA
















Sua língua tece e
Desce costurando tudo
Como navalha cortando duro
Meu corpo doce que de receber merece.

Minha seiva cresce
Na carícia quente do lucro
Embebeda todo seu corpo carnudo...
É vislumbre que num momento de prece.

Cai rezando no tesão que em mim padece.